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22 de dez. de 2012

Yes, people, I'm back! E para comemorar eu decidi fazer uma resenha de um dos meus livros favoritos, que eu tive a chance de reler nesse período que passei sem computador (por motivos de recuperação), Marina, do meu ídolo, inspiração, amado e venerado, Carlos Ruiz Zafón. Vamos à ela.

Título: Marina
Autor: Carlos Ruiz Zafón
Editora: Suma de Letras
Gênero: Romance/Suspense/Ficção
Ano/Edição: (Brasil) 2011/1
Onde comprar: Livraria Saraiva

 Óscar é um menino que, no auge de seus desesseis anos, se pergunta o que realmente quer da vida... Como qualquer outro adolescente. A diferença é que Óscar não tem mamãe nem papai para ajudá-lo com isso, já que vive num internato e não tem notícia dos pais há uns bons dois anos. Enquanto tenta se entender, aproveita todo e qualquer momento livre para vagar por Barcelona, sua cidade natal, e conhecer um pouco mais sobre as casas e os casarões do bairro de Sarriá. E é numa dessas "aventuras" que ele conhece Marina, uma menina um tanto... Diferente.

 Marina vive uma realidade que para Óscar parece impossível: ela, o pai e seu gato, Kafka, moram num casarão com aparência de abandonado, sem eletricidade e praticamente sem dinheiro para o pão nosso de cada dia. O pai, Germán Blau, homem que um dia fora um renomado pintor, vive de lembranças de quem foi a incrível mulher que era sua esposa, observando os quadros que pintara dela e fazendo notas mentais de como Marina era idêntica à mãe. Por outro lado, a menina parecia ter os mesmos hábitos de Óscar e sempre escapulir de casa quando tinha um momento livre. Em pouco tempo os dois se tornam melhores amigos e Óscar já não consegue imaginar viver um dia longe de Marina e Germán.

 Um dia Marina o leva para um passeio inusitado: uma passada no Cemitério de Sarriá, um lugar de contos e que muitos pensavam não realmente existir, ou se caso existisse, ser como um oasis, que só aparecia quando estava de bom humor. Lá, eles observam uma mulher vestida completamente de preto deixar uma flor sobre um túmulo sem nome. Depois tentam seguí-la pela cidade, porém a perdem de vista quando entram numa ruela bastante inusual. Nesta mesma rua encontram uma estufa abandonada e se põem a estudá-la. E esse provavelmente foi o primeiro de muitos passos errados que os colocam na trilha de alguém muito, muito perigoso. Ao revirar as páginas da história de Mijail Kolvenik, Marina e Óscar se envolvem numa trama de contos policiais, porém ainda mais arrepiante.


 Marina está no segundo lugar dos meus livros favoritos de Zafón, perdendo apenas para A Sombra do Vento, que além de ter sido meu livro de estreia no mundo desse fantástico contador de histórias, é o melhor livro que minha carreira de leitora já alcançou. Marina tem história envolvente e cheia das incríveis linhas pensantes, características de Zafón, que te fazem querer postar um quote a cada parágrafo lido no Twitter ou Tumblr, e tanto os passos de Kolvenik quanto os de Marina se tornam essenciais para o seu dia: ou você lê um pouco mais sobre eles, ou você não consegue dormir de ansiedade. Óscar, Marina e até Kafka e Germán se tornam seus melhores amigos pelo curto espaço de tempo que dura a leitura dessas 192 páginas - porque esse é o único problema desse livro: ser curto demais. Então, se você está procurando por uma distração nessas férias, eu recomendo ler Marina. E após devorá-lo, quem sabe você não se empolga e procura outro Zafón para ler? Foi o que aconteceu comigo.

 Um beijo e um ótimo Natal para vocês! xx, Liss.
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Written by Lovely

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